Presente desde a chegada da ISA no Brasil, Claudio Garcia enxerga protagonismo da instituição no futuro.
O professor defende que a instituição é e irá continuar sendo referência para indústria e meio acadêmico.
Dando continuidade aos artigos sobre líderes da ISA, hoje contaremos a história do Prof. Claudio Garcia. Graduado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), em 1979, com Mestrado em Engenharia Elétrica pela EPUSP em 1987 e Doutorado em Engenharia Elétrica pela EPUSP em 1992, o professor conheceu a associação logo quando ela chegou ao Brasil, em 1989.
“Eu estive no Parque Anhembi na cerimônia de recepção a ISA no Brasil”, lembra. “Desde que ela chegou ao país, eu me associei. Participei inclusive da comissão que estava responsável por organizar o primeiro evento da ISA no Brasil, o I Congresso Brasileiro de Instrumentação e Sistema de Automação em 1991 em São Paulo (I COBISA), 1991”, conta Garcia.
Ao longo da sua jornada, Garcia trabalhou na Foxboro, Taylor, Bristol Babcock, Digimat e Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). Desde 1991 é Professor Doutor da EPUSP. Em toda sua jornada pôde reconhecer a relevância da ISA para o setor industrial e acadêmico.
“A ISA é certamente uma referência importante, devido às suas normas, livros, cursos e preocupação com a divulgação do conhecimento na área de instrumentação, automação e controle”, ressalta.
Garcia concentra sua atuação na área de Instrumentação, Automação e Controle, estando especialmente próximo de modelagem e simulação de processos industriais; identificação de sistemas; detecção, quantificação e compensação de atrito em válvulas de controle e controle de processos industriais. Com o olhar treinado nestes mercados, ele aponta que “a automação está sempre atuante no mundo industrial, buscando melhorar o desempenho dos processos e tornar os produtos resultantes mais baratos, mais competitivos e mais acessíveis às pessoas“.
Para o futuro da associação, o professor enxerga que “a evolução da tecnologia é muito rápida e acredito que a ISA está tentando se manter emparelhada com essa evolução acelerada. Portanto, acredito que a ISA continuará sendo, ainda por muitos anos, a principal referência no que tange às normas na área de instrumentação, automação e controle”.